Para começar: Perereca é o nome carinhoso da minha moto! Sim, ela tem nome e ai de quem debochar do nome dela!
Mas, Perereca hoje não estava bem. Estava no seu dia de mau humor. Justo hoje. Acordei atrasado (tô entrando no trabalho às 8h por causa da faculdade), tomei um banho de gato, me arrumei voando, nem tomei café e fui pro trabalho. Desci, coloquei o capacete, tirei a trava, liguei Perereca e... vrum?! Vrum o cacete, ela não fez nada. Mais uma tentativa e... nada. Pacientemente, desci da Perereca, olhei os fios da bateria, abri o tanque pra ver se tinha gasolina e vi se o mata* estava no on. Tudo certo. Pensei: “Vamos lá Perereca, tô com pressa, sem charminho hoje.” Fiz carinho nela, liguei novamente e... vrum?! Vrum?! (dou um saco de jujuba pra quem adivinhar o que aconteceu)
Não aconteceu NADA!
Putasqueospariumotofeladaputa!
Eu quase joguei ela no chão e pulei nela só de raiva. Mas como sou civilizado, não fiz isso. Deixei o capacete na portaria e lá fui eu pegar o 225 / Praça Mauá – Barra da Tijuca. Nem me despedi dela! Ô vida!
Ela não perde por esperar! Vou colocar gasolina batizada de R$2,30 só de raiva! Rá!
*Mata é a chave on-off das motos que corta a ignição de forma mais rápida em caso de emergência.