domingo, 18 de novembro de 2007
Não sei... só sei que foi assim...
Ele chegou. Ele sempre chega.
Mesmo para mim, que sou todo "dono de si", que controlo a situação e meus sentimentos. Não foi planejado. Não foi premeditado. Apenas surgiu. Confundiu - me no começo, confesso. Estava relutando. Até entoei um mantra: "Não pode ser, você que controla seus sentimentos! Não pode ser, você que controla seus sentimentos!"
Foi mais forte. Começou com alguns sintomas:
Sabe aquela vontade louca de estar junto?
Aquele aperto no peito em saber que só vai poder encontrar com ela dentro de alguns dias?
Aquele medo e aquela insegurança que batem, perguntando se você está fazendo tudo certo, se ela está gostando, se você não está sendo muito meloso nem muito canalha?
Ela toma conta do meu pensamento. Dia, tarde, noite, sonho. É tão forte, tão mágico, que às vezes me pergunto se é real mesmo.
Sabe a combinação perfeita? Beijo, sexo, preferências?! Tudo. Ou melhor, quase tudo. E o sorriso dela? Quando ela me olha nos olhos e sorri pra mim, tudo pára. Até meu cérebro pára! Não consigo mais pensar em nada... meus olhos ficam fixos nos olhos dela, minha respiração fica ofegante e só consigo sentir aquele cheirinho dela!
E o medo?! Sim, tenho medo! Muito!
O que ela pensa das nossas saídas juntos? E do beijo? E do sexo? Será que acha tão perfeito assim?
Coisa complicada. Nada é exato, nada é lógico como a minha matemática.
Tenho medo de não ser bom o suficiente pra ela.
E isso me confunde. Me dá medo.
Segue diálogo com meu Eu interior...
- Afinal, sou um homem ou um rato?
- Um homem!
- Então assume! Pra você mesmo.
- Não temos como brincar com isso. As palavras têm muita força.
- Mas é isso! Não tem outra opção! É sim! Vai, assume, você vai gostar...
- Tá bom... eu sei que é. Eu quero que seja! E vou fazer de tudo pra continuar assim...
TE AMO!
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Por que as mulheres são seres estranhos