sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Marcou...

Estava sentado. Ainda bem que estava sentado.
Como por um acaso do destino li aquilo. Algumas poucas linhas, o suficiente para me tirar o fôlego. Fiquei sem ação. Em poucos segundos meu cérebro pensou mil coisas, mil reações diferentes. Não acreditava no que lia. Li por mais de 10 vezes em questão de segundos.
Gravei as palavras. Parece que marcaram meu cérebro como um ferro de marcar gado, em brasas.

Mas eu tinha que reagir. De uma forma ou de outra. Segurei meu instinto. Vontade de quebrar, de xingar, de chorar. Segurei. Passou. Merda. Continuava não acreditando. Logo ela. Logo comigo. Logo com ele. Entoei um mantra pra me acalmar! "Eu sou superior a isso, ela que está perdendo. Eu sou superior a isso, ela que está perdendo."
Tomei a decisão. Saí. Sem olhar nada, sem falar nada. Não me escorreu uma lágrima.
A raiva, a dor, tudo estava me calando e me cegando.

Pensei friamente. Racionalmente. Eu tinha direito de me revoltar? Não.
Eu sei o que sou, sei o que fui e sei o que posso ser. Ela não quis. Paciência.
Azar o dela. Tem quem queira.

Tentativas de explicação e justificativas. Nada adianta. Nessas horas o silêncio é a melhor resposta. Pra tudo. Não quero saber de nada, não me importa mais.

Agora vou ficar longe. Uns dias, quem sabe meses ou até mesmo anos.
As frases ainda estão me corroendo, mas não sinto mais o que sentia antes.
Será que deixei de gostar? Será que agora é o fim definitivo?

Só sei que nada sei...

Bom, foda-me. Quem manda ser besta?!